sábado, 19 de outubro de 2013

Ponderações sobre o 1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA E ACESSIBILIDADE no INSTITUTO DE ENGENHARIA DO PARANÁ em 18 de outubro de 2013

1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA E ACESSIBILIDADE no INSTITUTO DE ENGENHARIA DO PARANÁ em 18 de outubro de 2013
O terceiro dia de atividades de acordo com o programado para o 1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA E ACESSIBILIDADE realizado no Centro de Eventos do INSTITUTO DE ENGENHARIA DO PARANÁ deu continuidade ao resgate da Engenharia, Arquitetura e Urbanismo e da Tecnologia em geral na busca de soluções para a inclusão universal do nosso povo em todas as atividades humanas.
O desafio de avaliar atividades dos nossos centros de pesquisa começou demonstrando quanto poderíamos fazer se em nossos templos de cultura acadêmica a objetividade e determinação a favor das pessoas com Deficiência existisse há muitos anos. Agora, com o programa (Viver sem Limite) não há desculpas, podem e devem mostrar resultados.
No ambiente das universidades privadas, com a belíssima exceção da UNINTER/SIANEE no Paraná, vimos e ouvimos o que já sabíamos com tristes recordações, a baixíssima prioridade dada à inclusão universal.
Os efeitos das diretrizes federais, contudo, empolgam. Talvez graças a isso e à evolução de nossas instituições federais pudemos ver e ouvir as explicações do Dr. Paulo José Resende, quase implorando que os empresários e cientistas de Curitiba façam propostas ao FINEP (FINEP - Área de fomento e novos negócios , 2013).
O Capitão Alexandre Bruel Stange explicou e mostrou o que fazer para se evitar delitos e crimes assim como apresentou a “pedrinha” do petit pavê como instrumento de inúmeras lesões a policiais da PM PR. Até quando?
Nosso companheiro de lutas, o Arquiteto e Urbanista Ricardo Tempel Mesquita (Acessibilidade e o Arq Ricardo Mesquita) mais uma vez colocou suas propostas, destacando-se o conceito da inclusão universal.
A palestra do Dr. Mário Ramidoff foi extremamente elucidativa sobre o potencial e limitações do Ministério Público; usem-no!
O Grupo UNINTER (Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais) transforma em ações o que os teóricos reclamam. Que maravilha!
Nosso ex-secretário da SEPCD e com um tremendo CV de serviços a favor das pessoas com deficiência, Irajá de Brito vaz, trouxe-nos a história das cadeiras de rodas e perspectivas. Lembrando que a população de PcD (The World of Wheelchair Travel by wheelchairtraveling.com ) e idosos cresce exponencialmente podemos apreciar melhor tudo o que é produzido a favor da inclusão de mais de um bilhão de seres humanos.
O dia terminou com a exposição sucinta dos planos da SEPcD para Curitiba, vamos torcer para que se concretizem...
Em tempo, maravilhosamente descobrimos que a ONU reforça a importância da inclusão (Sassaki).
Ótimo!
Conclusões nem sempre agradáveis.
Teimosamente perguntamos: quais são os efeitos de tudo o que foi feito até agora? O que Curitiba mudou? O Brasil?
Durante o seminário e na Rua das Flores (laboratório) vimos e demonstramos a indiferença de nossas autoridades e do povo em geral em relação às pessoas com deficiência, os idosos, gente doentes etc.
É um comportamento estranho, pois nosso povo é visto como sensível, emotivo, o que se percebe até durante as palestras quando alguém usa algum qualificativo inadequado. Vivemos e “curtimos” intensamente a figura do coitadinho que merece respeito formal, relegado solenemente a favor de outras prioridades na vida real.
Precisamos de outras palavras de ordem, mais fortes, menos evasivas e sentimentais.
É direito de todos o pleno exercício da cidadania, da vida em tudo o que ela oferece e podemos com  recursos que a ciência e a educação oferecem quando a aproveitamos ao máximo.
O Seminário do IEP foi criado com esse propósito. Todos, com raras exceções, devem ter convivido com pessoas lesionadas por doenças,  acidentes e herança genética (e/ou).
Naturalmente nascemos egoístas, competitivos de forma radical.
Se fomos educados de forma adequada ou temos por natureza o altruísmo saberemos quanto é importante corrigir erros de aplicação de todas as técnicas e ciências, erros vendo tudo sob o prisma da dignidade humana.
Se evoluímos e se isso é vontade real precisamos agir, corrigir, se eficazes na luta a favor da inclusão universal, palavra de ordem (expressão) bem colocada pelo Arquiteto Ricardo Mesquita em suas intervenções.
No 1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA E ACESSIBILIDADE criado e realizado pelo IEP, INSTITUTO DE ENGENHARIA DO PARANÁ em outubro deste ano (Cascaes) com certeza aprendemos muito. Excelentes palestrantes deram brilho ao evento.
Fica o desafio, criar no Paraná um polo de empresas dedicadas a Tecnologia Assistiva. Na área educacional temos o exemplo da UNINTER, que maravilha, parabéns professora Leomar Marchesini ( (Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais)).
Cascaes
19.10.2013

Cascaes, J. C. (19 de outubro de 2013). FINEP - Área de fomento e novos negócios . Fonte: Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade: http://ta-inovacao-dignidade-autonomia.blogspot.com.br/2013/10/finep-area-de-fomento-e-novos-negocios.html
Cascaes, J. C. (s.d.). http://www.youtube.com/jccascaes. Fonte: jccascaes: http://www.youtube.com/jccascaes
João Carlos Cascaes, E. C. (s.d.). Fonte: Acessibilidade e o Arq Ricardo Mesquita: http://acessibilidade-e-o-arq-ricardo-mesqui.blogspot.com.br/
Sassaki, R. (s.d.). Romeo Sassaki: “Objetivo do Milênio por uma Sociedade Inclusiva para Todos”. Fonte: LuMiy's Blog: http://lumiy.wordpress.com/leidireito/sassaki-quebrem-barreiras-abram-portas-randd/
Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais. (s.d.). Fonte: Grupo UNINTER: http://www.grupouninter.com.br/centrouniversitario/sianee.php
The World of Wheelchair Travel by wheelchairtraveling.com . (s.d.). Fonte: The World of Wheelchair Travel by wheelchairtraveling.com
Viver sem Limite. (s.d.). Fonte: Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência: http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5Bfield_generico_imagens-filefield-description%5D_0.pdf










sexta-feira, 18 de outubro de 2013

dia 17 de outubro de 2013, tivemos o primeiro dia de palestras no evento “1 Seminário de Tecnologia e Acessibilidade”, realizado pelo Instituto de Engenharia do Paraná.

Um seminário de fortes emoções
Ontem, dia 17 de outubro de 2013, tivemos o primeiro dia de palestras no evento  “1 Seminário de Tecnologia e Acessibilidade”, realizado pelo Instituto de Engenharia do Paraná.
A abertura já preparou a todos nós para o conteúdo de uma jornada emocionante, a apresentação dos “Meninos de Angola” e do “Coral DIKAION”. Vozes e imagens tocantes pela beleza de tantos rostos e vozes, vozes que saíam do corpo, das gargantas e mãos de crianças e a lembrança de nossas origens africanas com as músicas maravilhosas de um coral de jovens de Angola, deficientes visuais e ricos de sentimentos.
Após as palavras iniciais de apresentação do seminário, a palestra de duas pessoas que tocaram fundo em nossas consciências. Um pai e uma mãe falaram de suas lutas, desafios e propostas para melhorar o atendimento a pessoas com deficiência, idosos, doentes e lesionadas ainda que transitoriamente. Berenice Piana e Eduardo Menezes da Silva mereceram aplausos e choros dos mais emotivos. Colocaram advertências: Quem pode afirmar que nunca precisará de apoios que imploram? Alguém sabe o inferno de quem depende dos serviços, remédios e equipamentos de apoio a tratamentos complexos no Brasil?
Com certeza o Brasil está “anos luz” distante do que deveria e poderia oferecer. Infelizmente nossas prioridades lúdicas e esportivas distraem o povo demais.
Assustador é saber a progressão do autismo na Humanidade, sintoma de que algo muito grave em nossos hábitos modernos ainda não foi percebido de forma adequada, assim como frustrante é perceber que no Brasil ainda estamos sem recursos razoáveis para atendimento a pessoas que dependam de órteses, próteses e simples remédios ou fraldas descartáveis...
O desafio começa em nossas universidades, ilhas de cultura eventualmente alienada, por isso mesmo preocupante, pois dentro desses feudos culturais poderíamos ganhar luzes que nos faltam. O império da competitividade selvagem, algo que muitos “consultores” ganham para ensinar, transforma jovens em adultos distantes das questões sociais e humanas de um Brasil continental, onde suas riquezas são distribuídas de forma equivocada, mal usadas...
Na palestra sobre ciclomobilidade e suas demandas refizemos esperanças de viver, em alguns anos, numa cidade melhor (Curitiba) e com ela a lembrança e preocupação de caminhar em nossas tenebrosas calçadas, ilustradas no dia anterior em nosso “laboratório”, a Rua das Flores e seu povo caminhante. Boas ciclovias, calçadas bem feitas, povo mais seguro.
Precisamos de projetos diferentes, sustentáveis e humanos. A organização de nossas ideias é importante para que possamos enquadrar os responsáveis pelo Governo em todos os níveis assim como no planejamento de atividade dentro e fora de nossas “sagradas instituições”.
Existem soluções?
Sim, isso ficou muito claro ao final do dia, quando vimos e ouvimos uma fração do que se oferece até como possibilidade de produção nacional. Possibilidade? Sim, desde que mudem os critérios e órgãos como o BNDES (por ordem de quem?) acreditem mais nos micro e pequenos empresários brasileiros, deixando de jogar no lixo montanhas de dinheiro com mamutes que se orgulham de serem arrojados com o nosso dinheiro.
Para concluir a satisfação de ver o prédio do Instituto de Engenharia com um excelente Centro de Convenções ACESSÍVEL às pessoas com deficiência e seu Presidente, eng. Cássio José ribas de Macedo, entusiasmado explicando detalhes e querendo sugestões para melhorar nosso templo da Engenharia no Paraná.

Cascaes
18.10.2013




quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Todos devem colaborar para que um dia todos tenham igualdade na acessibilidade



Tecnologia, Educação e soluções para as pessoas com deficiência.
O Primeiro Seminário de Tecnologia e Acessibilidade no Instituto de Engenharia do Paraná começa amanhã, dia 17 de outubro, e pretende motivar cientistas, pesquisadores, inventores, gente criativa e empresários para a solução de limitações que a Ciência e a Tecnologia já permitem resolver, desde que exista empenho e disposição política e empresarial para isso.
O seminário procurará emocionar, motivar, assim como sugerir caminhos. Pretende também colocar entidades em condições de fazer algo em contato.
Como é de praxe os brasileiros gastaram décadas produzindo leis, decretos e até normas técnicas que simplesmente não são obedecidas. Infelizmente as prioridades foram outras, desviando a atenção de autoridades e do povo em geral para questões essenciais à inclusão, recuperação, valorização e respeito aos idosos, idosas, pessoas com deficiência e com doenças debilitantes.
No desleixo monumental em que vivemos perdemos nichos de mercado e oportunidades de desenvolvimento tecnológico.
Os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 demonstram que, quando o Governo quer, as coisas podem acontecer. Por quê tanto desprezo pelo ser humano?
Responder a questões éticas é algo delicado e que demanda muitos estudos (que já existem).
Um aspecto interessante é que o Brasil já foi mais atento às questões humanas.
Em Curitiba tivemos períodos de muita atenção às pessoas com deficiência. De sinaleiros com placas em Braille à preocupação com as rampas para cadeirantes, do CEFET ao LAC, do CRESA à UFPR havia um ambiente proativo, depois algo mudou e muito. Coincidentemente a Humanidade mergulhou na neurose do CO2, assim muitas pessoas com vocação para o ativismo social desviaram-se do desafio humano de existir, viver com dignidade. Isso é fácil de perceber em programas de habitação popular onde caixinhas minúsculas são produzidas e denominadas “casas populares”. Esses lugares mostram que nosso povo mais humilde, incrivelmente punido pela pobreza, é mais uma vítima do esnobismo das nossas elites capitalistas e intelectuais.
O Programa Viver sem Limites foi um belíssimo momento de inflexão que, entretanto, parece que não chegou à Curitiba. Os efeitos foram pequenos, agora, talvez despertando a partir de exemplos de estados vizinhos.
O Paraná possui uma boa base técnica de P&D. Faltam-lhe recursos abundantes. Sua produção é penalizada por leis extravagantes (lei Kandir e ICMS da energia) e o dinheiro dos impostos desaparece em mãos federais.
Sejam quais forem as razões, a criatividade e a disposição para produzir algo exigem muito pouco dinheiro. A favor das PcD e outros basta (por exemplo) o domínio de utilização das técnicas atuais de microprocessadores e kits tais como celulares, notebooks e alguns dispositivos auxiliares. Pode-se imaginar e criar soluções inimagináveis em tempos quando o GPS, a Internet, os transdutores de baixo custo, fibras óticas etc. não existiam ou eram muito caros. Fora isso há muito a ser feito dentro de outras especialidades.
No Primeiro Seminário de Tecnologia e Acessibilidade vamos tratar disto, assim como de urbanismo, equipamentos médicos, etc..
Amanhã, na sede do IEP, Rua Emiliano Perneta, 174, primeiro andar, nós estaremos reunidos para numa sala de eventos adaptada realizar um seminário que, com certeza, marcará a história de nosso povo dedicado ao tema em foco.

Cascaes
16.10.2013






quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Ética do Engenheiro - faz tremenda falta no Brasil



De: RCM [mailto:araujorcm@globo.com]
Enviada em: quinta-feira, 3 de outubro de 2013 17:32
Para: RCM
Assunto: Falta de mira


Estou enviando outra vez, pois só agora consegui consertar o post por falha da NET


Roberto Pereira d´Araujo



Teremos outros acidentes catastróficos?
Quando?
O Setor Elétrico está se degradando aceleradamente para gáudio dos "espertos" que ganham muito com a tremenda confusão criada por contadores metidos a gerentes.
Quando teremos o acidente que acordará o Brasil?
Será o rompimento de alguma grande barragem?
Um racionamento "imprevisto", padrão "eu não sabia"?